quinta-feira, 30 de abril de 2009

Dia da mãe.



Vossos filhos não são vossos filhos.
São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós.
E embora vivam convosco, não vos pertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,
Porque eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
Pois suas almas moram na mansão do amanhã,
Que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós,
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.
O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força
Para que suas flechas se projectem, rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria:
Pois assim como ele ama a flecha que voa,
Ama também o arco que permanece estável.



Gibran Kahlil Gibran


quarta-feira, 29 de abril de 2009

Em constante mudança!


"Sou apenas uma antevasin escorregadia – por entre e no meio de – uma aluna na fronteira em constante mudança junto à floresta maravilhosa e assustadora do que é novo”.



Fonte: Elisabeth Gilbert, in "Comer, Orar, Amar".

sábado, 25 de abril de 2009

Liberdades!


A liberdade, ao fim e ao cabo, não é senão a capacidade de viver com as consequências das próprias decisões. (James Mullen)

Prefiro morrer de pé a viver sempre ajoelhado. (Ernesto "Che" Guevara)

Os maiores inimigos da liberdade não são aqueles que a oprimem, mas sim aqueles que a sujam. (Vincenzo Giobertí, filósofo e estadista italiano)

Somos escravos das leis para podermos ser livres. (Marco Túlio Cícero)

Liberdade significa responsabilidade, é por isso que tanta gente tem medo dela. (George Bernard Shaw)

Há homens que lutam um dia e são bons; há outros que lutam um ano e são melhores; há os que lutam muitos anos e são muito bons, mas há os que lutam toda a vida e estes são imprescindíveis. (Bertold Brecht)

Não devemos ser escravos de um padrão, de uma época, de um costume. Aprendendo a pensar por nós mesmos, experimentamos a liberdade. (Luiz Márcio M. Martins)

Não devemos acreditar na maioria que diz que apenas as pessoas livres podem ser educadas, mas sim acreditar nos filósofos que dizem que só as pessoas educadas são livres (Epictetus)

sábado, 18 de abril de 2009

Ver ou não ver!





.
.
.
Há três tipos de pessoas, as que vêem, as que vêem quando lhes é mostrado, e as que não vêem.

(Leonardo Da Vinci)

A terceira via. de Dalai Lama


Há tanta gente que não tem religião mas tem compaixão, afectividade, consciência dos direitos dos outros. Por isso defendo uma terceira via de espiritualidade, através da educação; não pela meditação, nem pela oração, mas através da consciência.


(Dalai Lama)

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Fim dos contratos!



Seus Contratos Estão Concluídos
por Geoffrey Hoppe

Eu não preciso lembrá-los de que tudo esta mudando.
Está mudando a uma velocidade tão rápida que é duro se adaptar a isso. Ou eu diria, é duro para a mente e consciência da velha energia se ajustar ao alvoroço das mudanças .
Talvez uma das mais difíceis e perturbadoras mudanças seja o final de nossos contratos. Eu defino “contrato” como um acordo espiritual com nós mesmos e outras pessoas em nossas vidas. Os contratos podem abranger um acordo de nascer em uma família biológica especifica, trabalhar com alguém nesta vida, viver em certos locais geográficos, se reconectar com um grupo espiritual com quem já esteve antes, ou até mesmo concluir todo o seu caminho de vida.
(...)
Mas, ah, nossos contratos estão chegando ao fim nesta Nova Energia. É uma das mais inquietantes e desoladas experiências que atravessamos nesta existência.
Nós estamos acostumados a ter contratos. Eles forneceram uma estrutura confortável para nossa existência e experiências.
Foram um tipo de um destino auto infligido.
Poderíamos na verdade passar pela vida em um estado de semi-transe, vagando de um ponto de nosso contrato a outro.
À medida que os contratos chegam a um final nesta vida, há um sentido de “E agora?” “O que eu deveria estar fazendo?” “O que o Espírito quer que eu faça?” Há um silencio longo e vazio seguido pela resposta interior: “O que você quer fazer?” Tão libertador quanto isto possa soar, não estamos acostumados a ter este tipo de liberdade espiritual.
Talvez fosse mais fácil receber uma nova tarefa do Espírito do que tomar a decisão por nós mesmos .
Há também um profundo sentimento de que nosso tempo na Terra esta no final. Com todos os contratos concluídos, o que há para fazer?
(...)
“E eu? O que eu devo fazer depois? “ (...) “Qualquer coisa que quiser fazer.”
Esta é a grande questão: O que você quer fazer? Não há contratos. Nem karma. Nem exigências. È como receber a baixa do exercito após uma vida de serviço.
Tanto quanto poderiam ter desejado sair, há um sentimento estranho quando o Dia da Liberação finalmente chega. E agora?
Eu descobri algo muito importante para mim mesmo nestes meses passados. Eu não tenho que responder esta questão! Eu não tenho que me sentar e escrever um relatório do meu novo caminho de vida. Eu não tenho que criar um novo plano. E o mais importante, eu não tenho que me preocupar que alguém mais me escreverá se eu hesitar em fazê-lo por mim mesmo! Eu posso apenas SER por enquanto! Eu posso ter o tempo necessário para liberar os velhos contratos e simplesmente passar um tempo relaxando até que eu possa realmente sentir o que eu quero fazer em seguida.
(...)Quando eu perguntei a Adamus com que o novo programa se pareceria, ele protelou o retorno. Em outras palavras ele não responderia a questão até que eu dissesse a ele o que eu gostaria de fazer. Humm. Esta deve ser a maneira da “nova energia” de fazer as coisas.
De uma olhada em sua própria vida e em seus contratos. Seu trabalho esta declinando? Seus relacionamentos estão mudando? Seu trabalho espiritual parece como que estivesse se dissolvendo de longe? E agora a grande questão: O que VOCÊ quer fazer? Como Tobias citou de Charles Dickens no Shoud 8, “Temos diante de nós todas as coisas, e temos diante de nós absolutamente nada”. Nós estamos completando os nossos contratos, e temos diante de nós absolutamente nada. Estamos completando nossos contratos, e depende de nós o que escolheremos em seguida. Escolha em alegria e abundância, escolha aquilo que faz seu coração cantar e então você fará com que os corações de outras pessoas cantem também.
Tradução: Sílvia Tognato Magini
mailto:silvia.tm@uol.com.br
http://www.novasenergias.net/circulocarmesim/shaunews.htm

Karma e Dharma


"Karma é a totalidade das causas e efeitos produzidos pelos seres em suas pré- existências e na existência actual, e não tem nada a ver com destino."

"Dharma é a Lei Universal da qual se origina todas as demais Leis do universo, que se presenteia e é presenteada por tudo."

"Se eu tenho um irmão e somos irmãos por Dharma quer dizer que nos damos bem, que estamos juntos nesta vida por nossa escolha. Agora se somos irmãos por Karma é porque tivemos que nascer juntos para resgatar assuntos inacabados de outras vidas."

"No Ocidente, confunde-se karma com destino.
Karma quer dizer acção, em sânscrito. O karma "não nasce de uma vontade divina (...) nem pode ser atribuído ao azar: é fruto de nossos actos (...) e, por actos, entendemos pensamentos, palavras e acções físicas, negativas ou positivas", afirma o monge francês Matthieu Ricard, no livro O Monge e o Filósofo."

"Do ponto de vista psicológico, a noção de karma baseia-se na ideia de que toda a experiência fica registrada no nosso eu mais profundo sob a forma de energia, positiva ou negativa. Você pode não ter consciência disso, mas, cedo ou tarde, essas energias vão afectar seu comportamento. Se você trai a confiança de alguém, por exemplo, um dia o impacto negativo dessa acção se voltará contra si. Da mesma forma, o efeito benéfico do que fazemos também acaba respingando em nós."

"Matthieu Ricard lembra que "pensamentos e actos são considerados bons ou maus em função da motivação que os originou ou de seu resultado -- o sofrimento ou a felicidade que causam, a nós ou aos outros"."

"Caminhe em busca do seu dharma
Dharma é uma palavra sânscrita com muitos significados e um deles é propósito. A lei do dharma diz que nos manifestamos fisicamente na Terra para cumprir um propósito e que cada um de nós tem um talento que devemos explorar. Essa é a única razão para estarmos no mundo. Existe alguma coisa que sabemos fazer muito bem e é nosso dever descobri-la . "Seguindo a mesma interpretação psicológica, se o dharma é a realização do potencial inato de cada indivíduo, o karma é exactamente o jogo de acção e reacção que, quando não inspirado por essas acções dhármicas, acaba por nos tornar prisioneiros de pessoas, bens ou hábitos, dos quais precisamos nos desapegar se quisermos conseguir nossa libertação", explica Arnaldo Bassoli. "








sábado, 11 de abril de 2009

Vizinhança Global.


Organizar a Vizinhança Global

Este será talvez maior desafio que se colocou até hoje à humanidade. Ao descobrirmos que entre a crosta terrestre, o mar, a atmosfera e os seres vivos, existe uma rede complexa de interligações permanentes que sustentam a vida no planeta, temos de adaptar o nosso modo de vida e organização a este funcionamento global da Biosfera. Somos todos vizinhos, todos dependemos de todos e problemas globais não se resolvem de forma isolada.


O que é o Condomínio da Terra?

Tal como as escadas, telhado e corredores de um prédio, também o nosso planeta tem partes comuns. Partes essas que são imprescindíveis à vida humana e que estão a precisar de manutenção urgente. Se num prédio garantimos a manutenção das partes comuns através do Condomínio, porque não fazemos o mesmo para o planeta? O Condomínio, depois de separar e organizar o que são partes comuns e partes individuais, permite que os interesses particulares e colectivos, frequentemente opostos, se conciliem e se tornem interdependentes. E se pensássemos a Terra como um imenso Condomínio? Explore mais esta ideia: veja o vídeo, leia a brochura e o livro.
www.earth-condominium.com
www.condominiodaterra.org

Quais são as Partes Comuns?

A atmosfera, a hidrosfera e a biodiversidade, são partes comuns do planeta. Não só porque ultrapassam todas as fronteiras e os serviços que prestam não podem ser divididos mas também porque todos dependemos delas para viver e todos as podemos afectar de forma positiva ou negativa.

A atmosfera protege a vida no planeta e o facto de criarmos fronteiras, não impede a livre circulação do ar incessantemente, por todo o globo.

A hidrosfera é o conjunto de todas as águas do planeta. As águas circulam livremente por todo o planeta, independentemente das fronteiras políticas. Ninguém consegue parar ou dividir o ciclo da água, ou sequer prever para onde é que a água vai a seguir.

A biodiversidade define-se como a totalidade dos recursos vivos e dos recursos genéticos do planeta. O conjunto das formas de vida do planeta compõe um ecossistema global e os serviços essenciais que a biodiversidade presta, não respeitam qualquer fronteira.

Serviços dos Ecossistemas

A Biodiversidade e os ecossistemas, são os “motores” das partes comuns, ou seja, são eles que sustentam a regulação dos ciclos da natureza, sendo determinantes no funcionamento dos serviços ambientais vitais. Estes serviços podem ser definidos como aqueles capazes de sustentar e satisfazer as condições de vida humana.

Soberania Complexa

A Soberania Complexa é uma proposta de coexistência de soberanias autónomas num espaço colectivo, ou seja, um poder político, supremo e independente, relativo à fracção territorial de cada Estado, e partilhado, no que concerne às partes insusceptíveis de divisão jurídica, (atmosfera, hidrosfera e biodiversidade) das quais todos os povos são funcionalmente dependentes.

Economia de Simbiose

A Economia de Simbiose propõe uma articulação daquilo a que se poderia chamar de “economia da manutenção dos sistemas vitais” com a tradicional economia de produção. Aproveitando a valoração económica dos Serviços Ecológicos Vitais já desenvolvida pela Economia Ambiental, integra-se esta valoração com o conceito de partes comuns, proposta pela Soberania Complexa. O objectivo é tornar possível a gestão global dos bens indivisíveis.

Valoração dos Serviços Ambientais

Para entender o conceito agora proposto, é fundamental distinguir a soberania ou propriedade que é exercida sobre os ecossistemas, dos serviços vitais que estes prestam. Estes serviços não se confinam a nenhuma linha de fronteira, a nenhuma forma de titularidade ou soberania, são “usados” por todos, em qualquer ponto do planeta e por isso são de interesse comum. Se o valor destes serviços vitais é de alguma forma incalculável, precisamente porque são vitais, resta-nos a certeza de que os ecossistemas prestam serviços cujo valor económico deveria ser muito superior aos lucros gerados pela exploração tradicional dos seus recursos. As árvores deveriam valer mais vivas do que o valor da sua madeira!


Gaia foi a cidade escolhida para lançar esta campanha pois, na mitologia grega, é o nome da deusa Terra. Gaia é também o nome de uma teoria científica,elaborada por James Lovelock, que apresenta o planeta Terra como um único organismo vivo .