sábado, 25 de setembro de 2010

Consciência


"A gente não faz amigos, reconhece-os. "


Vinícius de Moraes

Nietzsche


Não é a força mas a constância dos bons resultados que conduz os homens à felicidade.

Friedrich Nietzsche

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Consciência


Encontrei um texto no blog http://laptopnacozinha.blogspot.com/ e achei interessante a firmeza... inspirou-me.



"Tenho uma admiração profunda por aquelas mães que fazem desenhos com a comida, substituem alimentos e etc. Nunca fui assim. Não sou tolerante nesse quesito. E uma das coisas que mais me tiram do sério é criança enjoada pra comer. (...)

O gosto é susceptível de treino. Eu insisto.(...)

É hábito. Hábito e exemplo.(...)

Tem coisa mais chata do que receber uma visita cheia de frescuras? Eu sou da seguinte opinião, tu tens mil restrições alimentares, não gostas de um monte de coisas? Então coma na tua casa ou vá a um restaurante. E, como eu espero que meu pequeno tenha bons amigos e seja bem vindo em qualquer canto, eu o educo pra ser uma visita que mais agrade do que atrapalhe. "




sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Partilha do dia





O auto-convencimento, Ó Discípulo, é como uma elevada torre à qual subiu um tolo arrogante. Ali permanece em orgulhosa solidão e desapercebido de todos menos de si próprio."


“A Voz do Silêncio”
H.P. Blavatsky

domingo, 12 de setembro de 2010

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A energia do amor


Verdadeiro Amor

Consciente do sofrimento causado pela má conduta sexual, eu me comprometo a cultivar a responsabilidade e a aprender maneiras de proteger a segurança e a integridade dos indivíduos, casais, famílias e da sociedade como um todo. Consciente de que desejo sexual não significa amor e que a actividade sexual motivada pelo desejo irá somente ferir a mim e aos outros, estou determinado a não me envolver em relações sexuais sem verdadeiro amor e sem um compromisso profundo e de longo prazo apoiado pela minha família e pelos meus amigos. Farei tudo o que estiver ao meu alcance para proteger as crianças do abuso sexual e para evitar que famílias sejam desfeitas pela má conduta sexual. Percebo que corpo e mente são um só e me comprometo a aprender maneiras apropriadas de cuidar da minha energia sexual e a cultivar a bondade amorosa, a compaixão, a alegria e a inclusão, que são os quatro elementos básicos do verdadeiro amor - para minha maior felicidade e para a maior felicidade de todos. Ao praticar o verdadeiro amor, poderei prosseguir de maneira mais bela no futuro.(*)

Muitos indivíduos, crianças, casais e famílias foram destruídos pela má conduta sexual. Praticar o terceiro treinamento para a mente alerta é curar a nós mesmos e nossa sociedade. Isto é viver com mente alerta. (...)

Na tradição budista falamos da unidade do corpo e da mente. O que quer que aconteça com o corpo também acontece com a mente. A sanidade do corpo é a sanidade da mente; a violação do corpo é a violação da mente. Quando estamos zangados, podemos achar que estamos zangados em nossos sentimentos, não em nosso corpo, mas isto não é verdade. Quando amamos alguém, queremos estar perto dele ou dela fisicamente, mas quando estamos zangados com alguém, não queremos tocar ou ser tocados por essa pessoa. Não podemos dizer que corpo e mente estão separados.

Uma relação sexual é um ato de comunhão entre corpo e espírito. Este é um encontro muito importante, que não deve ser feito de maneira casual. Você sabe que em sua alma há certas áreas, memórias, dor, segredos - que são privadas, que você só compartilhará com a pessoa que você mais ama e em quem mais confia. Você não abre seu coração e o mostra a qualquer um. Na cidade imperial há uma área em que ninguém pode entrar, chamada de cidade proibida; apenas o rei e sua família têm permissão de circular por ali. Há um lugar como este na sua alma, em que você não deixa ninguém entrar, excepto aquele que você mais ama ou em quem mais confia.

O mesmo vale para nosso corpo. Nossos corpos têm áreas que não queremos que ninguém toque ou das quais ninguém se aproxime, a não ser a pessoa que mais respeitamos, que mais amamos e em que mais confiamos. Quando somos abordados de forma grosseira, sem um mínimo de consideração, sentimo-nos ultrajados em nosso corpo e em nossa alma. Alguém que nos aborda com respeito, carinho e fina educação está nos oferecendo uma comunicação profunda, uma comunhão profunda. É apenas nestes casos que não nos sentimos nem um pouco machucados, ultrajados ou violados. Não podemos conseguir isso sem que haja amor e comprometimento verdadeiros. O sexo casual não pode ser descrito como amor. O amor é profundo, bonito e completo.

O amor verdadeiro contém respeito. Na minha tradição espera-se que marido e mulher respeitem um ao outro como convidados e, quando se pratica este tipo de respeito, seu amor e sua felicidade vão durar por longo tempo. Nas relações sexuais, o respeito é um dos elementos mais importantes. A comunhão sexual deveria ser como um rito, um ritual feito com mente alerta, com grande respeito, cuidado e amor. Se você é motivado por algum tipo de desejo, isto não é amor. Desejo não é amor. O amor é algo muito mais responsável. Há solicitude nele.

Temos de restaurar o significado da palavra "amor". Estamos acostumados a usá-la de forma vulgarizada. Quando dizemos: "eu amo hambúrgueres", não estamos falando de amor. Estamos falando do nosso apetite, do nosso desejo de hambúrgueres. Não deveríamos dramatizar nosso modo de falar e usar de forma errada palavras como essas. Dessa forma enfraquecemos palavras como "amor". Temos de fazer um esforço para curar nossa linguagem, usando com cuidado as palavras. A palavra "amor" é uma palavra linda. Devemos restaurar seu significado.

Estou determinado a não me engajar em relações sexuais sem verdadeiro amor e sem um compromisso profundo e de longo prazo apoiado pela minha família e pelos meus amigos. Se a palavra "amor" é compreendida em sua forma mais profunda, por que precisamos dizer "compromisso duradouro"? Se o amor é real, não precisamos de compromissos curtos ou duradouros, ou mesmo de uma cerimónia de casamento. O amor verdadeiro inclui o senso de responsabilidade, aceitar a outra pessoa como ela é, com todas as suas forças e fraquezas. Se gostamos apenas do que há de melhor na pessoa, isto não é amor. Devemos aceitar suas fraquezas e trazer nossa paciência, compreensão e energia para ajudá-la a se transformar. O amor é maitri, a capacidade de trazer alegria e felicidade, e é karuna, a capacidade de transformar a dor e o sofrimento. Este tipo de amor só pode ser bom para as pessoas. Não pode ser descrito como negativo ou destrutivo. Ele é seguro. Ele é garantia de tudo.

Deveríamos riscar a frase "compromisso profundo e de longo prazo" ou mudá-la para "compromisso breve"? "Compromisso breve" quer dizer que podemos ficar juntos alguns dias e depois disso o relacionamento acaba. Isto não pode ser descrito como amor. Se temos este tipo de relacionamento com outra pessoa, não podemos dizer que esta relação brota do amor e da solicitude. A expressão "compromisso profundo e de longo prazo" ajuda as pessoas a entender a palavra amor. No contexto do amor real, o compromisso só pode ser duradouro. "Eu quero amá-lo. Quero ajudá-lo. Quero cuidar de você. Quero que você seja feliz. Quero trabalhar pela felicidade. Mas apenas por alguns dias." Isto faz sentido?

Você tem medo de se comprometer - com os treinamentos, com o seu parceiro, com qualquer coisa. Você quer liberdade. Mas, lembre-se, você tem de estabelecer um compromisso duradouro de amar profundamente seu filho e ajudá-lo a vida toda, enquanto você viver. Você não pode simplesmente dizer: "Eu não te amo mais." Quando você tem um bom amigo ou amiga, você também estabelece um compromisso duradouro. Você precisa dele ou dela. Quanto mais com alguém que quer compartilhar sua vida, sua alma e seu corpo. A expressão "compromisso duradouro" não consegue expressar a profundidade do amor, mas devemos dizer alguma coisa que as pessoas consigam entender.

Um compromisso duradouro entre duas pessoas é apenas um começo. Também precisamos do apoio de amigos e de outras pessoas. É por isso que, na nossa sociedade, temos a cerimónia do casamento. As duas famílias se unem a outros amigos para testemunhar o fato de que vocês se uniram para viver como um casal. O sacerdote e a certidão de casamento são apenas símbolos. O importante é que o seu compromisso é testemunhado por muitos amigos e por ambas as famílias. Agora vocês terão o apoio deles. Um compromisso duradouro é mais forte e mais perene se feito no contexto de uma Sangha.

Os fortes sentimentos de um pelo outro são muito importantes, mas não são suficientes para sustentar sua felicidade. Sem outros elementos, o que você descreve como amor pode rapidamente transformar-se em algo amargo. O apoio de amigos e a união da família tece uma espécie de rede. A força dos seus sentimentos é apenas um dos fios desta rede. Com o apoio de muitos elementos, o casal será sólido como uma árvore. Se uma árvore quer ser forte, precisa de muitas raízes enterradas profundamente no solo. Se uma árvore tem apenas uma raiz, pode ser facilmente arrancada pelo vento. A vida de um casal também precisa ser apoiada por muitos elementos - família, amigos, ideais, prática e Sangha.

Em Plum Village, a comunidade de prática onde vivo na França, cada vez que temos uma cerimónia de casamento, convidamos a comunidade inteira para celebrar e trazer apoio ao casal. Depois da cerimónia, em cada dia de lua cheia, o casal recita as Cinco Consciências juntos, lembrando que os amigos em toda parte estão apoiando sua relação para que seja estável, duradoura e feliz. Quer o seu relacionamento seja legalizado ou não, ele será mais forte e mais duradouro se realizado na presença de uma Sangha - amigos que amam você e que querem apoiar você em espírito de compreensão e gentileza amorosa.

O amor pode ser uma espécie de doença. No Ocidente e na Ásia, temos a expressão "doente de amor". O que nos torna doentes é o apego. Apesar de ser um bloqueio interior, este tipo de amor com apego é como uma droga. Ele nos faz sentir maravilhosos, mas assim que estamos viciados não conseguimos ter paz. Não conseguimos estudar, fazer nosso trabalho diário ou dormir. Só pensamos no objecto do nosso amor. Estamos doentes de amor. Este tipo de amor está ligado à nossa propensão de possuir e monopolizar. Queremos que o objecto do nosso amor seja inteiramente nosso e apenas para nós. Isto é totalitário. Não queremos que ninguém nos impeça de estar com ele ou com ela. Este tipo de amor pode ser descrito como uma prisão, onde trancamos nosso ser amado e só lhe criamos sofrimento. A pessoa amada nós a privamos da liberdade - do direito de ser ela mesma e de aproveitar a vida. Este tipo de amor não pode ser descrito como maitri ou karuna. É apenas a nossa propensão de fazer uso da outra pessoa para satisfazer nossas próprias necessidades.

Quando você tem uma energia sexual que o deixa infeliz, como se estivesse perdendo sua paz interior, deveria saber como agir para não fazer coisas que trazem sofrimento a outras pessoas e a você mesmo. Temos de aprender sobre isto. Na Ásia, dizemos que há três fontes de energia - a sexual, a da respiração e a do espírito. Tinh, a energia sexual, é a primeira. Quando você tem mais energia sexual do que precisa, vai haver um desequilíbrio no seu corpo e no seu ser. Você precisa saber como restabelecer o equilíbrio ou poderá agir irresponsavelmente. De acordo com o taoísmo e o budismo, existem práticas para ajudar a restabelecer esse equilíbrio, como a meditação ou as artes marciais. Você pode aprender as formas de canalizar sua energia sexual para realizações profundas nos domínios da arte e da meditação.

A segunda fonte de energia é khi, a energia da respiração. A vida pode ser descrita como um processo de queima. Para queimar, cada célula do nosso corpo precisa de nutrição e oxigénio. Em seu Sermão do Fogo, o Buda disse: "Os olhos estão queimando, o nariz está queimando, o corpo está queimando." Na nossa vida cotidiana, temos de cultivar nossa energia praticando a respiração adequada. Nós nos beneficiamos do ar e do seu oxigénio, e por isso precisamos estar certos de ter à disposição ar não poluído. Algumas pessoas cultivam seu khi parando de fumar e de falar, ou praticando respiração consciente depois de falar muito. Quando você fala, tome tempo para respirar. Em Plum Village, cada vez que ouvimos o sino da mente alerta, cada um pára o que estiver fazendo e respira conscientemente três vezes. Praticamos isto para cultivar e preservar nossa energia khi.

A terceira fonte de energia é thân, a energia espiritual. Quando você não dorme à noite, perde um pouco desse tipo de energia. Seu sistema nervoso fica exausto e você não consegue estudar ou praticar meditação bem, ou tomar boas decisões. Você fica sem a mente clara devido à falta de sono ou por preocupar-se demais. Preocupação e ansiedade secam esta fonte de energia.

Portanto, não se preocupe. Não fique acordado até muito tarde. Mantenha seu sistema nervoso sadio. Previna a ansiedade. Esses tipos de práticas cultivam a terceira fonte de energia. Você precisa dessa fonte de energia para praticar bem a meditação. Uma conquista espiritual requer o poder da sua energia espiritual, que surge através da concentração e de saber como se preserva esta fonte de energia. Quando você tem uma energia espiritual forte, você precisa apenas focá-la em um objecto e você terá uma conquista. Se você não tem thân, a luz da sua concentração não vai brilhar com intensidade, porque a luz emitida é muito fraca.

De acordo com a medicina asiática, o poder de thân está ligado ao poder de tinh. Quando gastamos nossa energia sexual, leva tempo para restaurá-la. Na medicina chinesa, quando você quer ter um espírito e uma concentração fortes, você é aconselhado a abster-se de relações sexuais ou de comer demais. Você toma ervas, raízes e remédios para enriquecer sua fonte de thân e, durante o período em que estiver tomando remédio, é aconselhável abster-se de relações sexuais. Se a sua fonte de espírito é fraca e você continua a ter relações sexuais, diz-se que você não consegue recuperar sua energia espiritual. Aqueles que praticam a meditação deveriam tentar preservar sua energia sexual, porque precisam dela durante a meditação. Se você é um artista, pode querer praticar a canalização de sua energia sexual, junto com a sua energia espiritual, para a sua arte. (...)

"Responsabilidade" é a palavra-chave no terceiro treinamento para a mente alerta. Em uma comunidade de prática, se não houver má conduta sexual e se a comunidade praticar bem este treinamento para a mente alerta, haverá estabilidade e paz. Este treinamento para a mente alerta deveria ser praticado por todos. Vocês se respeitam, se apoiam e se protegem uns aos outros como irmãos e irmãs de Dharma. Se não praticarem este treinamento para a mente alerta, vocês podem tornar-se irresponsáveis e criar confusão na comunidade local e na comunidade mais ampla. Todos já vimos isso. Se um(a) professor(a) não consegue abster-se de dormir com um de seus alunos, ele ou ela vai destruir tudo, possivelmente por várias gerações. Precisamos da mente alerta para ter este senso de responsabilidade. Abstemo-nos de uma má conduta sexual porque somos responsáveis pelo bem-estar de muitas pessoas. Se formos irresponsáveis, podemos destruir tudo. Praticando este treinamento para a mente alerta, manteremos a Sangha bela.

Nas relações sexuais as pessoas podem sair machucadas. Praticar este treinamento para a mente alerta é uma forma de impedir que nós mesmos e os outros sejamos feridos. Normalmente achamos que é a mulher que sai machucada, mas o homem também fica profundamente ferido. Devemos ter cuidado, especialmente nos compromissos de curta duração. A prática do terceiro treinamento para a mente alerta é uma forma eficaz de restaurar a estabilidade e a paz dentro de nós mesmos, na nossa família e na nossa sociedade. Deveríamos tirar um tempo para discutir problemas relacionados à prática deste treinamento, como a solidão, a propaganda e até mesmo a indústria do sexo.

O sentimento de solidão é universal em nossa sociedade. Não existe comunicação entre nós e as outras pessoas, mesmo em família, e o nosso sentimento de solidão nos impele a ter relações sexuais. Acreditamos ingenuamente que ter uma relação sexual vai nos fazer sentir menos sozinhos, mas isto não é verdade. Quando não há comunicação suficiente com a outra pessoa em termos de coração e espírito, uma relação sexual só vai aumentar a distância e destruir ambos. Nossa relação será tempestuosa e de sofrimento mútuo. A crença de que ter uma relação sexual vai ajudar a nos sentir menos sozinhos é uma espécie de superstição. Não nos devemos deixar enganar por ela. Na verdade, nos sentiremos mais solitários depois.

(Do livro “Os cinco treinamentos para a mente alerta” – Thich Nhat Hanh)

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Uma questão de atitude


UMA QUESTÃO DE ATITUDE
autor desconhecido


A diferença entre os países pobres e os ricos não é a idade do país. Isto pode ser demonstrado por países como Índia e Egipto, que tem mais de 2000 anos e são pobres.

Por outro lado, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, que há 150 anos eram inexpressivos, hoje são países desenvolvidos e ricos.

A diferença entre países pobres e ricos também não reside nos recursos naturais disponíveis.

O Japão possui um território limitado, 80% montanhoso, inadequado para a agricultura e a criação de gado. Mas é a segunda economia mundial.

O país é como uma imensa fábrica flutuante, importando matéria–prima do mundo todo e exportando produtos manufaturados.

Outro exemplo é a Suíça, que não planta cacau mas tem o melhor chocolate do mundo.

Em seu pequeno território, cria animais e cultiva o solo durante apenas quatro meses no ano. Não obstante, fabrica lacticínios da melhor qualidade.

É um país pequeno que passa uma imagem de segurança, ordem e trabalho, o que o transformou no caixa forte do mundo.

Executivos de países ricos que se relacionam com seus pares de países pobres mostram que não há diferença intelectual significativa.

A raça ou a cor da pele, também não são importantes: imigrantes rotulados de preguiçosos em seus países de origem são a força produtiva de países europeus ricos.

Qual será então a diferença?

A diferença é a atitude das pessoas, moldada ao longo dos anos pela educação e pela cultura.

Ao analisarmos a conduta das pessoas nos países ricos e desenvolvidos, constatamos que a grande maioria segue os seguintes princípios de vida:

A ética, como princípio básico. A integridade. A responsabilidade. O respeito às leis e regulamentos. O respeito pelo direito dos demais cidadãos. O amor ao trabalho. O esforço pela poupança e pelo investimento. O desejo de superação. A pontualidade.

Nos países pobres, apenas uma minoria segue esses princípios básicos em sua vida diária.

Não somos pobres porque nos faltam recursos naturais ou porque a natureza foi cruel connosco.

Somos pobres porque nos falta atitude. Falta-nos vontade para cumprir e ensinar esses princípios de funcionamento das sociedades ricas e desenvolvidas.

Está em nossas mãos tornar o nosso país um lugar melhor para viver.

Deus já nos deu um clima tropical, belezas naturais em abundância, um solo rico e uma imensa criatividade.

Basta somente que accionemos os nossos esforços para colocar em prática os itens relacionados.

Por isso, comece cumprindo todos os seus deveres, com pontualidade e zelo.

Trabalhe com entusiasmo, vencendo as horas.

Conheça e respeite as leis, não as utilizando para usufruir vantagens pessoais.

Cuide do património público, consciente de que o que mantém o município, o estado e o país somos nós.

Quando se destroem bens públicos, quando se grafitam monumentos públicos, quando se roubam livros nas bibliotecas públicas, lembremos que somos nós que pagamos a conta.

São os nossos impostos que mantêm a cidade limpa, as praças em condições de serem usufruídas pelos nossos filhos, as escolas e os hospitais funcionando.

Também não esqueçamos que os homens públicos, do vereador de nossa cidade ao presidente da república estão a nosso serviço.

Contudo, e muito importante, lembremos que somos exactamente nós os que devemos ter olhos e ouvidos atentos à administração pública, cobrando resultados, sim, mas colaborando, eficazmente. Porque ninguém consegue fazer nada sozinho.

Mas, uma nação unida vence a fome, a guerra, as condições adversas.

Nós precisamos vencer o descaso e investir na educação individual, objectivando um cidadão consciente e actuante. E a educação inicia, em princípio, em nós mesmos.

É assim que qualquer país será melhor:
quando nós quisermos!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

A alimentação pode afectar o seu nivel de consciência?




A sua dieta pode afectar a sua vida espiritual?
Filósofos dizem que sim, aqui estão algumas directrizes para o consumo de alimentos que podem melhorar o seu crescimento pessoal.
Celebração, jejum e fé - três componentes da tradição religiosa e espiritual da humanidade desde que reconheceu a existência de forças superiores, e supôs que alguma forma de culto ou ritual de oração pode ser ouvida pelos deuses.
A comida é um dos maiores problemas na cultura de hoje, seja ela de perda de peso com dietas à base de calorias, gorduras ou hidratos de carbono, um influxo de alimentos geneticamente modificados, ou o foco em todo o mundo na campanha contra a fome, perguntas sobre o fornecimento de alimentos para a raça humana enchem as noticias.
Um aspecto dos alimentos está se tornando importante para as pessoas que prestam atenção ao que comem: a possibilidade de que o que eles ingerem tenha impacto no bem-estar espiritual. A ideia não é nova. Filósofos orientais e santos cristãos ficaram conhecidos por jejuar como penitência ou para limpar os seus corpos, considerados o templo do seu espírito. Muitas religiões têm leis antigas proibindo certos alimentos ou combinações de alimentos como profanas ou impuras, contaminando o espírito.
O tema assume uma inclinação diferente no mundo moderno da tecnologia, no entanto, os seres humanos não estão mais intimamente associados com a terra e ao processo natural de crescimento ao longo das estações. Os consumidores mais preocupados de hoje precisam de se focar deliberadamente no que estão a comprar para comer, de onde vem, como foi cultivado, e como seu próprio corpo transforma essa comida em energia.
Reconhecendo que o nosso corpo, mente e espírito estão interligados, inegavelmente leva ao entendimento de que o que fazemos com um aspecto do nosso ser, terá um impacto nos outros. Um próximo passo lógico é tratar do nosso corpo, incluindo a nossa dieta, de uma maneira que irá afectar a forma como pensamos e apoiar o nosso crescimento espiritual.
* Antigos princípios Ayurvédicos da Índia sugerem que certos tipos de alimentos nutrem diferentes emoções ou ideias.
Algumas orientações alimentares Védicas:
- O alimento deve ser tão fresco quanto possível, e deve criar água na boca.
- Alimentos que tem mais de 72 horas criam bloqueios com energia negativa e devem ser evitados.
- O vegetarianismo é bom, mas nem todos estão evoluídos espiritualmente o suficiente para adoptá-lo.
- Estes alimentos apoiam a clareza mental:
-Iogurte natural ou Kefir
-Nozes
-Vegetais verdes
-Frutas (doces)
-Arroz (Basmati integral)
-Coco
- Esses alimentos nutrem o corpo, mas são pesados demais para serem bons para a espiritualidade:
-Leite (cru)
-Proteínas
-Trigo, milho, cevada, etc (a não ser que sejam germinados)
-Legumes que crescem debaixo da terra
-Lentilhas (a não ser que sejam germinadas)
-Especiarias
-Frutas (cítricas)
* Um estudo do poder dos Chakras na filosofia oriental revela sugestões de dieta para melhorar cada um dos sete portais de energia.
As recomendações incluem colocar o foco onde ele é necessário, mas mantendo um equilíbrio global, por exemplo, não ficarmos atordoados/aéreos e sem os "pés no chão", enquanto jejuamos, para nos tornarmos mais espirituais.
--Primeiro Chakra, para aterramento e estabilidade: Proteína, alimentos vermelhos
- Em segundo lugar, para a criatividade, a fluidez, alterar: líquidos, alimentos laranja
- Em terceiro lugar, para força, integridade, humor: carboidratos/hidratos de carbono, alimentos amarelos
- Em quarto lugar, para a respiração e amor incondicional: Legumes, verduras frescas
- Cinco, para uma comunicação clara: Frutas, principalmente azuis
- Seis, para maior clareza mental: Cacau, (alteração de humor)
- Sete, por pura espiritualidade: Nenhum, o jejum
* Os vegetarianos seguem uma dieta livre de carne, tanto para seu próprio bem-estar ou pelo respeito por outras criaturas do planeta, ou ambos. Nem todo o vegetariano escolhe conscientemente o estilo de vida como um caminho espiritual, mas alguns fazem-no, e dizem que quanto mais eles se recusam a alimentar seus próprios corpos, à custa de outro ser vivo, mais facilmente entram em sintonia com a natureza e a lei natural.
A meditação, yoga e outras práticas que visam integrar o corpo, mente e espírito tornam-se mais fáceis, menos uma luta para os ocidentais que optam por evitar carnes e derivados.
Heintz Grotzke, no prefácio do Alimento Espiritual para o Novo Milênio (Spiritual Food for the New Millenium), escreveu:"Alimentos para consumo humano não precisam apenas de alimentar o corpo, mas também o espírito. O pensamento humano não pode compreender o espírito ao alimentar-se com alimentos contaminados. Parece tão lógico e evidente, porém para a maioria das pessoas isto ainda está escondido no meio do nevoeiro."
* O jejum, um tempo para se abster de todos os alimentos sólidos, tem mantido um papel importante na disciplina espiritual desde os primeiros tempos. Embora tenha caído o seu uso ao longo das últimas décadas, muitas práticas religiosas têm, tradicionalmente, usado o jejum como uma forma de castigo físico, uma forma de punir o corpo humano de ter emoções "base" e "desejos mundanos." Esta abordagem do jejum considera que o corpo, "porção" da nossa existência é inferior e deve ser severamente restringido em favor dos mais nobres aspectos "espirituais".
Hoje, poucas pessoas abraçam a ideia de que para crescer plenamente espiritualmente, se deva rebaixar o corpo físico. A tendência é mais para a integração do corpo e do espírito, honrando ambos. Ainda assim, o jejum ocupa um lugar importante para aqueles que desejam aperfeiçoar a ligação entre o espiritual e o físico.
Após o jejum, a mente de uma pessoa é mais clara, dizem, e a percepção extra-sensorial mais viva quando o sistema digestivo não está tão intimamente ligado ao fornecimento de energia.
Além disso, um praticante de jejum inteligente torna-se mais consciente de da forma como está utilizando os alimentos e o que está colocando no seu corpo, assim que o jejum termina. Ele não quer perder o sentimento de leveza que vem com pouca ou nenhuma comida, e ele trabalhou arduamente para purificar o seu funcionamento interno - que gostaria de ficar o nutricionalmente mais limpo possível. Além disso, muitos destes praticantes professam uma maior consciência do valor dos alimentos frescos, integrais e da maneira que toda a vida no planeta é inter-dependente.
* Festejando juntos como uma parte da comunidade nutre os laços que os seres humanos precisam para sentir-se conectados e integrados socialmente. O encontro de uma comunidade de pensamentos comuns, centrado em torno da partilha de alimentos, congrega pessoas de uma maneira que poucas outras coisas conseguem.
O Profeta Kahlil Gabran falou estas palavras sobre a alimentação como alimento espiritual:"Gostaria que você pudesse viver da fragrância da terra,e como uma planta, sustentada pela luz.
Mas já que você tem que matar para comer, e roubar o recém-nascido do leite de sua mãe para saciar sua sede, em seguida, deixe-o ser então um acto de adoração."