Há uma história muito interessante, chamada “O Tesouro de Bresa”, onde uma pessoa pobre compra um livro que contém o segredo de um tesouro. Para descobrir o segredo, a pessoa tem que decifrar todos os idiomas escritos no livro. Ao estudar e aprender estes idiomas começa a surgir oportunidades na vida dessa pessoa e ela, lentamente e de forma segura, começa a prosperar.
Porém, ela ainda precisa decifrar os cálculos matemáticos do livro, e é obrigada a continuar estudando e se desenvolvendo, aumentando assim a sua prosperidade. No final da história, não existe tesouro algum – na busca do segredo, a pessoa se desenvolveu tanto que ela mesma passa a ser o tesouro.
O ser humano que quiser ter sucesso e prosperidade na vida precisa aprender a trabalhar a si mesmo com muita disciplina e persistência. Observamos com freqüência algumas pessoas dando um duro danado no trabalho, porque foram preguiçosas demais para darem um duro danado em si mesmas. As piores são as que acham que só precisam dar duro de vez em quando, porque já fizeram muito no passado, podendo agora se acomodar.
Necessário se faz entender que o processo de melhoria não deve acabar nunca.
A acomodação é o maior inimigo do sucesso!!! Por isso dizem que a viagem é mais importante que o destino. O que somos acaba sendo muito mais importante do que o que temos.
A pergunta importante não é “quanto vou ter?”, mas sim “no que vou me transformar?” Não é “quanto vou ganhar?”, mas sim “quanto vou aprender?”. Tudo o que temos ou possuímos é fruto direto do que somos hoje. E se não temos o suficiente ou achamos o mundo injusto, talvez esteja na hora de revermos os nossos conceitos.
Determinadas atitudes vêm logo à mente. Alguns profissionais ou estudante passam horas por dia sentados atrás da mesa em suas salas de trabalho ou de estudos, sem nunca ler um livro ou se interessar por outros assuntos diferentes da sua rotina. Estão sempre assistindo à TV, ou reclamando do governo, do salário, dos professores, do tempo. Não entendem que podem tirar proveito da vida e se desenvolver mais do que são com simples atitudes e determinação.
Muitos, caso não acordem a tempo, continuarão sabendo (e fazendo) exatamente as mesmas coisas que sabia (e fazia) a vida toda. Mas estarão sempre insatisfeitos com a vida. Ninguém merece ganhar mais só porque reclama ou por inconformismo. É uma lei básica da natureza.
Ou aprendemos cada vez mais para evoluirmos, ou merecemos estar exatamente no lugar em que estamos, recebendo exatamente a mesma coisa.
Produz mais, vale mais? Ganha mais. Produz a mesma coisa? Ganha a mesma coisa. É simples. Os rendimentos de uma pessoa raramente excedem seu desenvolvimento pessoal e profissional. Às vezes alguns têm um pouco mais de sorte, mas na média isso é muito raro. É só ver o que acontece com alguns ganhadores da loteria, astros, atletas. Em poucos anos perdem tudo.
Alguém certa vez comentou que se todo o dinheiro do mundo fosse repartido igualmente com a população, em pouco tempo estaria de volta ao bolso de alguns poucos. Porque a verdade é que é difícil receber mais do que se é (acrescento: do que o conceito que se tem de si próprio).
Como diz Jim Rohn, no que ele chama do “O grande axioma da vida”:
“Para ter mais amanhã, você precisa ser mais do que é hoje”.
Esse deveria ser o foco de toda nossa atenção. Não são precisos saltos revolucionários, nem esforços tremendos repentinos.
Melhoremos 1% todos os dias ( o conceito de “kaizen” ), em diversas áreas da nossa vida, sem parar. Continuemos, mesmo que os resultados não sejam imediatos e que aparentemente / superficialmente pareça que nada está melhorando. Porque existe ainda um outro axioma: o de não mudar. “Se não mudarmos quem somos, continuaremos tendo o que sempre tivemos”.
“Fazer as coisas certas e não certas coisas.”
(recebido por email)