Desapego a visões
(...)As visões não nos deixam ter acesso directo à realidade. Portanto, seja muito cuidadoso quando usar seus olhos, seja muito cuidadoso quando usar seus ouvidos, seu nariz, sua língua, seu corpo e sua consciência. Não seja capturado por visões. Este é o núcleo dos ensinamentos, e este é o ensinamento chamado “desapego a visões”.
(...) não ficar apegado a visões, doutrinas, ideologias (...) Você não deveria se doar para uma ideologia, teoria ou doutrina(...)
(...) Aquele que ainda espera pacientemente por visões dogmáticas, considerando-as as mais altas no mundo, pensando que é a mais excelente visão, depreciando as outras visões considerando-as inferiores não está ainda livre. (...)
Ao ver, ouvir ou sentir alguma coisa e considerar que é a única coisa que pode te trazer conforto e vantagem, você sempre fica inclinado a ficar preso nisso e considera tudo mais inferior. Esta é a tendência natural de cada um de nós. Queremos confinar a verdade. (...)A atitude de ficar preso na visão pessoal e considerar as outras como inferiores, é considerada pelos sábios, como escravidão, como ausência de liberdade (...)
(...) um conjunto de ensinamentos, um conjunto de visões, e o tipo de prática que é baseada nestas visões. É por isso você fica preso e não pode mais fazer progressos. A única maneira de continuar a fazer progressos no seu caminho espiritual é remover os obstáculos feito de visões, mesmo visões da doutrina, visões sobre liberdade e transformação. Temos que nos livrar de quaisquer visões.
(...) ”Às vezes na sua vida você toma algo como verdade, e fica preso nisso, e por isso você para.”
(...)Suponha que você tenha subido uma escada e chegou no quinto degrau e olhando para baixo vê que é muito alto e assim pensa que adquiriu o mais alto tipo de visão, a visão mais bonita. Se você ficar preso nesta situação, não vai mais querer dar um outro passo, porque sempre é possível dar outro passo.
É como a ciência. Cientistas descobriram coisas e consideram-nas verdade, e se ficarem presos a isto, se acharem que é a verdade absoluta, vão parar de questionar e não poderão avançar. Um bom cientista é aquele que está pronto para abandonar suas visões porque tem a mente aberta, é livre de espírito. O espírito da ciência é o espírito da abertura. Um bom cientista está sempre pronto para deixar ir suas descobertas de forma a dar outro passo no caminho do questionamento livre. Portanto a prática de desapego a visões é muito básica nos ensinamentos do Buda. (...) Feliz é a pessoa que é livre de visões, incluindo as visões sobre a felicidade.
(...)Cada um de nós pode ainda ser aprisionado pela visão que temos a respeito de nossa felicidade. Acreditamos que só podemos ser felizes sob certas condições: a,b,c,d... Portanto, de acordo com este ensinamento, ajuda muito dar um passo atrás e olhar para nossa visão acerca de nossa felicidade. Talvez seja provável que sua visão de felicidade seja o principal obstáculo para que você seja feliz.
(...)Você precisa apenas de uma coisa: ser livre, ser livre de suas visões. Não é que outra pessoa esteja impondo algo a você e assim você não pode ser livre. É você mesmo que se aprisiona nas suas visões. (...)Nirvana é a ausência, é o silenciamento de todas as visões porque visões e noções são a fundação do sofrimento.
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(...)As visões não nos deixam ter acesso directo à realidade. Portanto, seja muito cuidadoso quando usar seus olhos, seja muito cuidadoso quando usar seus ouvidos, seu nariz, sua língua, seu corpo e sua consciência. Não seja capturado por visões. Este é o núcleo dos ensinamentos, e este é o ensinamento chamado “desapego a visões”.
(...) não ficar apegado a visões, doutrinas, ideologias (...) Você não deveria se doar para uma ideologia, teoria ou doutrina(...)
(...) Aquele que ainda espera pacientemente por visões dogmáticas, considerando-as as mais altas no mundo, pensando que é a mais excelente visão, depreciando as outras visões considerando-as inferiores não está ainda livre. (...)
Ao ver, ouvir ou sentir alguma coisa e considerar que é a única coisa que pode te trazer conforto e vantagem, você sempre fica inclinado a ficar preso nisso e considera tudo mais inferior. Esta é a tendência natural de cada um de nós. Queremos confinar a verdade. (...)A atitude de ficar preso na visão pessoal e considerar as outras como inferiores, é considerada pelos sábios, como escravidão, como ausência de liberdade (...)
(...) um conjunto de ensinamentos, um conjunto de visões, e o tipo de prática que é baseada nestas visões. É por isso você fica preso e não pode mais fazer progressos. A única maneira de continuar a fazer progressos no seu caminho espiritual é remover os obstáculos feito de visões, mesmo visões da doutrina, visões sobre liberdade e transformação. Temos que nos livrar de quaisquer visões.
(...) ”Às vezes na sua vida você toma algo como verdade, e fica preso nisso, e por isso você para.”
(...)Suponha que você tenha subido uma escada e chegou no quinto degrau e olhando para baixo vê que é muito alto e assim pensa que adquiriu o mais alto tipo de visão, a visão mais bonita. Se você ficar preso nesta situação, não vai mais querer dar um outro passo, porque sempre é possível dar outro passo.
É como a ciência. Cientistas descobriram coisas e consideram-nas verdade, e se ficarem presos a isto, se acharem que é a verdade absoluta, vão parar de questionar e não poderão avançar. Um bom cientista é aquele que está pronto para abandonar suas visões porque tem a mente aberta, é livre de espírito. O espírito da ciência é o espírito da abertura. Um bom cientista está sempre pronto para deixar ir suas descobertas de forma a dar outro passo no caminho do questionamento livre. Portanto a prática de desapego a visões é muito básica nos ensinamentos do Buda. (...) Feliz é a pessoa que é livre de visões, incluindo as visões sobre a felicidade.
(...)Cada um de nós pode ainda ser aprisionado pela visão que temos a respeito de nossa felicidade. Acreditamos que só podemos ser felizes sob certas condições: a,b,c,d... Portanto, de acordo com este ensinamento, ajuda muito dar um passo atrás e olhar para nossa visão acerca de nossa felicidade. Talvez seja provável que sua visão de felicidade seja o principal obstáculo para que você seja feliz.
(...)Você precisa apenas de uma coisa: ser livre, ser livre de suas visões. Não é que outra pessoa esteja impondo algo a você e assim você não pode ser livre. É você mesmo que se aprisiona nas suas visões. (...)Nirvana é a ausência, é o silenciamento de todas as visões porque visões e noções são a fundação do sofrimento.
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Palestra de Dharma em Plum Village
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