quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Novas realidades sobre o sofrimento...

Comecei esta postagem, com este texto que recebi:
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"Em vez de PORQUÊ?, experimente perguntar PARA QUÊ?
Rosana Braga
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Em princípio, as duas perguntas parecem muito semelhantes. Porém, se observadas com sensibilidade e subtileza, encontramos entre elas uma diferença essencial: a intenção com que as fazemos!
Perguntamos "por quê?" quando estamos vivendo uma fase de conflitos, perdas e frustrações principalmente pelo fato de nos considerarmos injustiçados. Queremos compreender por que a vida ou até mesmo Deus (quanta petulância!) nos colocou numa situação tão dolorosa...
Julgamos, em geral, que existem pessoas bem mais "malvadas" que nós (ou alguém que amamos muito) e, portanto, elas sim mereciam tal "castigo". Não nós, que tantas boas acções temos praticado! Não nós, que tanto temos pedido por ajuda e protecção...
E, assim, perdemos a preciosidade contida na dor! Perdemos a oportunidade valiosa de expandir nossa capacidade de viver bem e feliz. Jogamos pela janela a chance sagrada de evoluir e aprender mais uma lição nesta dimensão, que é a mais verdadeira e eficiente universidade que podemos cursar.Para mudar essa dinâmica, bastaria mudar a pergunta. Ou melhor, bastaria mudar a intenção ao fazê-la. Em vez de insistir na lamentação e se estagnar no papel de vítima, poderíamos aceitar o convite para um novo aprendizado.
Em vez de resistir e repetir indefinidamente "por que comigo?", "por que justo agora?", "por que com essa pessoa, que é tão boa?", "por que de novo?", experimente perguntar "pra quê?". Ou seja, qual é a lição contida nesta perda, nesta dor, nesta frustração?
Definitivamente, a vida é um imenso quebra-cabeça, com mais de 6,5 biliões de peças. Somos, cada um de nós, uma dessas peças. Será mesmo possível compreendermos por que algo acontece aqui e agora, justamente com essa e não com aquela pessoa?
Será mesmo possível nos darmos o direito e a competência de julgar um evento isolado, sendo que não temos a visão do todo? Sendo que estamos muito longe de conseguir avaliar o quanto esse acontecimento vai interferir no cenário final desta imensa figura desenhada pela espécie humana?
A mim, parece prepotência demais! Então, prefiro me ater ao que posso e ao que me parece que a grande maioria de nós pode: cuidar de si e daquilo que interfere à sua volta. E se considerarmos que a atitude de uma única pessoa pode influenciar outras cinco ao seu redor, talvez comecemos a compreender qual é a matemática, ou melhor, qual é a resposta que vale a pena buscar!
Pra que ter um pouquinho mais de paciência com esse momento difícil? Pra que dar um pouco mais de si na harmonização de um conflito? Pra que ser um pouco mais colaborativo num momento de reajustes e mudanças? Pra que ter um pouco mais de fé numa situação de perdas? Pra que, enfim, ser um pouquinho - só um pouquinho que seja - mais gentil que antes?
E daí, sim, poderemos descobrir, de fato e na prática, que cada dia é uma página de exercícios no grande livro que é a história de cada um... E esta é a sua parte: fazer uma página. Apenas uma. A de hoje, a de agora, pra que fique bem claro que existe uma única resposta a todos os "porquês": porque tudo é exactamente como tem de ser! Tá tudo certo quando fazemos a nossa parte da melhor forma que podemos!"
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Esta é uma visão possivel sobre o sofrimento...mas considero-a incompleta... por isso acrescento a minha opinião:
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Sim, o sofrimento pode ser uma maneira de as pessoas se abrirem para maneiras novas de estar e ser... mas o sofrimento normalmente só acontece quando a pessoa já teve demasiados avisos para mudar e não os quis aceitar, de uma maneira light...
O ideal é que as mudanças internas e externas das pessoas possam acontecer com suavidade, sem sofrimento, mas para isso acontecer tem que existir aceitação á mudança ...porque senão a energia vai ficando bloqueada e cria ali um efeito bomba, que vai explodir ou implodir de alguma maneira...
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Sobre este tema quero dizer, que durante muitos séculos se fez um culto ao sofrimento, como se isso tornasse as pessoas mais dignas, mais merecedoras de um lugar no céu, como se o Universo quisesse que nós sofrêssemos, etc... Mas isso é errado.
Na minha óptica, o sofrimento acontece por diversos motivos... em primeiro é uma vivência da 3D... e como tal em termos vibracionais, quem está ainda muito em 3D cria processos de sofrimento... e não porque o Universo os crie para nós ou o deseje...
Em 3D ainda se vivência experiência karmica, logo acontecem sofrimentos para resgate karmico... em dimensões acima a nossa vivência é de Dharma... (quando falo de dimensões acima, não estou a referir-me a nenhum sitio fora daqui... refiro-me sim, a um estado de ser, de viver, de vibrar, de pensar, aonde aquilo que nós criamos em termos energéticos, mas também materiais é harmonioso... assim mais simplificado, é m estado aonde não existe inveja ganancia, maldade, vingança, medo, ódio, opressão, etc... para sairmos em termos vibracionais de 3D, temos que permitir que todas essas densidades que referi desapareçam e dêem lugar a outros estados harmoniosos, como abundância, paz, liberdade, amor, união, etc... e isso requer trabalho interno e principalmente aceitação ... se isto é uma utopia, claro que não... é o nosso processo normal como seres...
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Vejam um exemplo flagrante do culto do sofrimento: cultivou-se a ideia de que Jesus Cristo morreu na cruz... mas existe uma teoria bastante validada de que ele fugiu para Caxemira e viveu la ate aos 80 anos, aonde era conhecido como homem santo. Por lá os homens santos têm direito a uma sepultura diferente, aonde deixam "impressas" as marcas dos pés, etc... e na suposta sepultura de Jesus existem as pegadas, com as marcas de cicatrizes...
Segundo historiadores e teólogos, os discípulos pediram aos guardas para molhar a boca de Jesus (na cruz), com um pano embebido numa poção... que segundo estes estudiosos do tema, eram uma formula analgesica para ele não sentir a dor, ficar semi inconsciente e o retirarem da cruz... mais tarde, um dos discípulos de Jesus, pediu para levar para o seu suposto túmulo, na tal gruta, algumas ervas, tais como aloe vera e outras que sabemos que têm um alto poder curativo e cicatrizante (ora, convenhamos, para que é que um morto quereria ervas cicatrizantes e curativas no tumulo)ao fim de 3 dias ele saiu da gruta e diz-se que ressuscitou... foi embora e ate hoje os restos mortais nunca existiram (claro!!)...
Isto era uma teoria compreensivel para a época... mas meus amigos , estamos noutros tempos... porque não se traz já a verdade acima... porque se mantém o culto do sofrimento... sim, porque a maioria das pessoas e igrejas, continua a fazer culto a imagens de Jesus com espinhos, na cruz, derramando sangue e lágrimas...
Não compreendo este tipo de culto... não seria mais interessante, fazerem culto á imagem de Jesus quando ele estava de boa saúde, feliz, etc... Se nós tivermos uma tartaruga de quem gostamos imenso e a coitada morrer atropelada... qual a foto que nós colocamos na parede da sala? a tartaruga linda e feliz ou a tartaruga toda esborrachada? Coerência amigos, coerência!!!!
Ainda sobre Jesus... se ele fugiu, fez muito bem... tinha todo um exercito pronto para o matar... Já tinha feito a sua missão de passar os ensinamentos que pretendia... agora cada um que os aplicasse...
Sobre Jesus ainda existem muitas outras teorias mais realistas... por exemplo de que ele era um dalai lama... os responsáveis por encontrar a próxima encarnação do dalai lama, costumam fazer uma grande peregrinação ate ao sitio aonde sabem que nasceu a criança especial (explicação dos reis magos guiados pela estrela (intuição, anjo, etc)) ... essa criança mais tarde é retirada dos pais e levada para os mosteiros para evoluir, aprender muitas e muitas coisas (talvez quem sabe ate desenvolver capacidades de cura)... e nesse período a historia diz que não existe registo nenhum de Jesus... só depois em idade adulta ele reaparece socialmente, pondo em pratica a sua missão...
Quando vi todos estes documentários... fiquei tão contente pelo facto de Jesus ter tido uma historia de vida feliz, em vez de ser uma vitima, desgraçadinho... que na semana seguinte partilhei isso com um professor de psicologia, que falava imenso desses temas no intervalo das aulas... ele que era sempre tão amável comigo, ficou zangadissimo por alguém ter tirado a criatura da cruz e lhe dar um final feliz... mesmo zangado, ate comigo... a partir daí fiquei com algumas resistências a falar sobre o tema... mas agora pareceu-me oportuno...
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Outros exemplos de culto ao sofrimento e aos sofredores: frases como: "esta mãe é uma sofredora, uma grande mulher, etc"... "és um super homem, o que tu tens aguentado na vida"... "com sofrimento é que as coisas se fazem, a bem nada se faz"... "o que custa é que Deus agradece"... dar demasiada atenção e tolerância ás pessoas quando elas estão muito mal. A nossa mente é muito manhosa e aprende rápido aquilo que não deveria , e vai querer estar sempre em situação difícil para poder receber atenção de todos, aprende que assim é mais amada... recomendo que dêem mais atenção e carinho ás pessoas quando elas estão bem, com sucesso, felizes, saudáveis, etc, do que quando estão mal... garanto-vos que a mente delas vai querer criar mais situações boas, porque é aí que se sente amada, aceite, valorizada... nunca enalteçam ninguém pelo facto de a pessoa estar em sofrimento, não criem pedestais para os sofredores...
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A este propósito, o sofrimento é um culto social... e está na hora de muda-lo e conceber realidades diferentes...

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