quarta-feira, 1 de julho de 2009

Gente "Nova era".


Sigo aguardando um novo começo de era, com gente fina (que não é sinónimo de riqueza), gente elegante (que não é sinonimo de grife) e gente sincera (que não é sinónimo de brutalidade), com habilidade para cuidar do planeta não apenas no que diz respeito à ecologia, mas também em relação ao super aquecimento dos ânimos.

Gente mais cool - não necessariamente gelada - torna o ar mais respirável.

Gente fina é aquela que é tão especial que a gente nem percebe se é gorda, magra, velha, moça, loira, morena, alta ou baixa.

Ela é gente fina, ou seja, está acima de qualquer classificação.

Todos a querem por perto.

Tem um astral leve, mas sabe aprofundar as questões quando necessário.

É simpática, mas não bobalhona.
É uma pessoa direita, mas não escravizada pelos certos e errados: sabe transgredir sem agredir. Gente fina é aquela que é generosa, mas não banana.


Te ajuda, mas permite que você cresça sozinho.

Gente fina diz mais sim do que não, e faz isso naturalmente, não é para agradar.

Gente fina se sente confortável em qualquer ambiente: num boteco de beira de estrada e num castelo no interior da Escócia.

Gente fina não julga ninguém - tem opinião, apenas.

Um novo começo de era, com gente fina, elegante e sincera.
O que mais se pode querer?


Gente fina não esnoba, não humilha, não trapaceia, não compete e, como o próprio nome diz, não engrossa.

Não veio ao mundo pra colocar areia no projecto dos outros.

Ela não pesa, mesmo sendo gorda, e não é leviana, mesmo sendo magra.

Gente fina é que tinha que virar tendência.

Porque, colocando na balança, é quem faz a diferença.



Martha Medeiros


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